ATIVIDADES do CENTRO

Na segunda feira a partir das 19:30, tem o Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, para os estudantes que já concluiram o ESDE.

Na terça tem atedimento fraterno das 15hs as 18hs.

Ás quartas-feiras tem o ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - das 19hs as 21hs.

Ás quintas - Palestra ao público - das 19:30 as 20:30

Aos Sábados - Evangelização Infantil a partir das 15:30hs.

E todo primeiro sábado de cada mês tem Bazar.





quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EXEMPLO DE SUPERAÇÂO

        Quando se viu obrigado a abandonar as teclas do piano, companheiro por mais de 50 anos em espetáculos que o tornaram um dos maiores concertistas do mundo, João Carlos Martins precisou superar a falta de movimento nas mãos e reiventar-se como artista. Aos 63 anos, começou a ter aulas de regência e voltou como maestro aos palcos do Carnegie Hall, em Nova York. Hoje, aos 70 anos, sua vocação para a música é tão reconhecida quanto sua determinação para superar as adversidades.
         Considerado uma lenda viva e exemplo de superação, João Carlos Martins veio a Florianópolis no dia 29 de setembro para contar a sua história na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Ele não só emocionou, mas também levou motivação a varejistas de todo o país. Pela deficiência nas mãos, não consegue usar a batuta, limitação que o impede também de virar as páginas da partitura. Todas as músicas precisam ser decoradas – nos últimos anos foram mais de 10 mil.
         Consagrado como um dos maiores pianistas intérpretes do compositor alemão Johann Sebastian Bach, como regente é responsável pela Bachiana Filarmônica e Bachiana Jovem, orquestras formadas com músicos da periferia de São Paulo. Em 2009, o maestro e pianista conseguiu tocar pela primeira vez em oito anos, com a mão esquerda: “toco praticamente com três dedos, mas se ainda consigo chegar ao coração das pessoas, eu digo: porque não?”, ressaltou.
A paixão e os percalços – João Carlos Martins ingressou na música clássica ainda criança e aos 20 anos já era reconhecido internacionalmente. Aos 26 começaram os desafios: sofreu uma queda numa partida de futebol comprometendo o movimento da mão direita. Com o tempo adaptou seu modo de tocar e voltou aos concertos. Porém, novamente suas mãos sucumbiram, dessa vez pela Lesão por Esforços Repetitivos. Quando estava recuperando-se, foi agredido durante um assalto perdendo a mobilidade do lado direito do corpo. Mais tarde, um tumor na mão esquerda privou-o do contato com o piano. Longe dos espetáculos, tornou-se empresário do boxeador Eder Jofre que o motivou a não desistir da música. Em 2009, foram 181 concertos como regente.

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