ATIVIDADES do CENTRO

Na segunda feira a partir das 19:30, tem o Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, para os estudantes que já concluiram o ESDE.

Na terça tem atedimento fraterno das 15hs as 18hs.

Ás quartas-feiras tem o ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - das 19hs as 21hs.

Ás quintas - Palestra ao público - das 19:30 as 20:30

Aos Sábados - Evangelização Infantil a partir das 15:30hs.

E todo primeiro sábado de cada mês tem Bazar.





quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O VALOR DE UM SORRISO




Não custa nada e rende muito.
Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
Dura somente um instante, mas seus efeitos perduram para sempre.
Ninguém é tão rico que dele não precise. Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
Leva a felicidade a todos e a toda parte.
É o símbolo da amizade, da boa vontade. É alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, consolo para os desesperados.
Não se compra nem se empresta.
Nenhuma moeda do mundo pode pagar seu valor.
Você já sabe do que se trata?
Trata-se de um sorriso.
E não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aqueles que não sabem mais sorrir.
Aqueles que perderam a esperança. Os que vagueiam sem rumo. Os que não acreditam mais que a felicidade é algo possível.
É tão fácil sorrir! Tudo fica mais agradável se em nossos lábios há um sorriso.
Tudo fica mais fácil se houver nos lábios dos que convivem conosco um sorriso sincero.
Alguns de nós pensamos que só devemos sorrir para as pessoas com as quais simpatizamos.
São tantas as que cruzam nosso caminho diariamente. Algumas com o cenho carregado por levar no íntimo as amarguras da caminhada áspera. Poderemos colaborar com um sorriso aberto, no mínimo para que essa pessoa se detenha e perceba que alguém lhe sorri, já que o sorriso é um alento.
Sorrir ao atender os pequeninos que acorrem nos semáforos à procura de moedas.
É tão triste ter que mendigar e mais triste ainda é receber palavras e gestos agressivos como resposta.
Se é verdade que essa situação nos incomoda, não é menos verdade que não gostaríamos de estar no lugar deles.
Eles são tão pequeninos!
Se têm a malícia dos adultos é porque os adultos os induzem a isso. Mas no íntimo são inocentes treinados para parecer espertos, em meio às situações mais adversas.
O sorriso é uma arma poderosa, da qual nos podemos servir em todas as situações.
Se, ao levantarmos pela manhã, cumprimentarmos os familiares com um largo sorriso, nosso dia certamente será melhor, mais alegre.
Se, ao entrarmos no elevador, saudarmos com um sorriso os que seguem conosco, ao invés de fecharmos o rosto e olharmos para cima ou para baixo, na tentativa de desviar os olhares, com certeza o nosso dia será mais feliz. Porque todos nos verão com simpatia e nos endereçarão energias salutares.
O sorriso é sempre bom para quem sorri e melhor ainda para quem o recebe.
O sorriso tem o poder de fazer mais amena a nossa caminhada.
Dessa forma, se não temos o hábito de levar a vida sorrindo, comecemos a cultivá-lo, e veremos que sem que mude a situação à nossa volta, nós, intimamente, nos sentiremos mais felizes.
*   *   *
O cenho carregado, ou seja, a cara amarrada, como se costuma dizer, traz ao corpo um desgaste maior que o promovido pelo sorriso.
Isto quer dizer que, quando sorrimos, utilizamos menos músculos e fazemos menos esforços.
         Assim sendo, até por uma questão de economia, é mais vantajoso sorrir.


Redação do Momento Espírita, com base em mensagem de autoria desconhecida.
Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.
Em 22.04.2009.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

AÇÃO DE DEUS

"Vários são os caminho para Deus"

Linda era uma modelo famosa. Requisitada e disputada, conseguia contratos milionários. Apesar do dinheiro, da fama e da beleza, ela não era feliz.
Sentia um imenso vazio por dentro. Sofria de pavor, ansiedade e insônia. Pensou em tomar medicamentos. Alguns amigos aprovaram, outros não.
Ela decidiu procurar outras terapias. Assinou contratos que jamais havia sonhado. Trabalhava muito, mas continuava atormentada.
Um dia, pela manhã, indo de carro para o trabalho, pelo caminho costumeiro, o trânsito parou. Um guarda estava desviando todo o trânsito para uma ruazinha estreita, porque um encanamento havia se rompido na avenida principal.
Dirigindo lentamente pela rua desconhecida, ela passou em frente a uma igreja. Um cartaz, escrito à mão, dizia: Sem Deus não há paz. Conheça Deus, conheça a paz. Todos são bem-vindos.
Ela achou estranho e seguiu em frente. No dia seguinte, fazendo o mesmo trajeto, o trânsito parou. Um incêndio em uma loja fez com que, outra vez, o trânsito fosse desviado por aquela mesma ruazinha.
De novo! - Pensou Linda. E passou outra vez pela igreja. Lá estava o cartaz, que agora lhe pareceu atraente.
De dentro do carro, espiou o interior da igreja.
No terceiro dia, ela pensou em mudar de trajeto. Mas achou que estava sendo muito boba. Afinal, qual era a probabilidade de, em três dias seguidos, acontecer o desvio do trânsito, no mesmo local?
Vai ser um teste, pensou. Se acontecer alguma coisa e o trânsito for desviado, vou ter certeza de que é um sinal.
Quando ela chegou na avenida, lá estavam os policiais outra vez. Um grande acidente, explicou um deles, desviando o trânsito, para a já conhecida ruazinha.
É demais! - Falou Linda, consigo mesma. Estacionou o carro e entrou na igreja. Lá dentro, havia apenas um padre. Ele ergueu os olhos, olhou para ela com um sorriso e perguntou:
Por que demorou tanto? - Ele havia visto o carro de Linda passar ali nos três dias. Eles conversaram muito e, como resultado, Linda passou a frequentar a pequena igreja.
Encontrou a paz e a serenidade que buscava. Exatamente como dizia o cartaz. Ela precisava de Deus na sua vida. E, sem dúvida, fora Deus que providenciara para que, de alguma forma, ela entendesse que precisava voltar-se para ele, alimentar o seu Espírito com a fé, a esperança e o amor.
*   *   *
A Providência Divina sempre se faz presente em nossas vidas. Ocorre que, por vezes, não estamos com olhos e ouvidos atentos para perceber e entender.
Filhos bem-amados do Criador, não podemos esquecer de buscar o amparo desse Pai amoroso e bom, para que nEle encontremos o nosso refúgio seguro.
Muitos O procuram nas igrejas, nos templos. Outros, nos livros. Alguns tentam o coração do próximo para ver se ali descobrem Deus.
Em verdade, muitos são os caminhos, mas o encontro verdadeiro se dá portas adentro do nosso coração.

Redação do Momento Espírita, com base na história Linda Valentine, do livro Pequenos milagres, de Yitta Halberstam e Judith Leventhal, ed. Sextante.
Em 18.11.2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

BOA SEMANA

Você já se preocupou alguma vez com a felicidade?
Já envidou esforços para conquistá-la?
Quem de nós não deseja ser feliz? Salvo os casos patológicos, as pessoas estão sempre em busca da felicidade, ainda que não se deem conta disso.
Mas, afinal, o que é a felicidade?
A felicidade varia de pessoa para pessoa, e em cada momento da nossa vida, ela pode assumir aspectos diferentes.
Quando estamos enfermos, a recuperação da saúde seria a nossa felicidade. E envidamos todos os esforços para conquistá-la.
Se estamos desempregados, um emprego se constituiria em felicidade, por algum tempo.
Se somos solteiros e desejamos unir-nos a alguém, nossa felicidade seria encontrar a pessoa certa, para compartilhar do nosso afeto.
No entanto, os que padecem fome e frio, encontrariam a felicidade num agasalho e na alimentação que refaz.
Já para o torcedor, a explosão de felicidade se dá quando a bola atinge o fundo da rede do time adversário.
Enfim, a felicidade tem tantas faces quanto os anseios de cada criatura,  variando de acordo com as circunstâncias.
Certa vez, lemos uma história que nos levou a refletir em que consiste a verdadeira felicidade.
Foi narrada por uma moça que se sentia momentaneamente infeliz e, andando pela rua viu um homem puxando uma carroça.
Ao observar a cena, pensou: Pobre homem! Fazendo o trabalho de um animal irracional..
Isso é que deve ser infelicidade!
Pensando em ouvir de seus lábios lamentações e queixas, aproximou-se e lhe perguntou:
O senhor é muito infeliz, não é? Afinal, fazendo um trabalho desses...
Confessa ela que o homem fê-la mudar a paisagem íntima, ao responder entusiasmado:
Não, senhora! Sou uma pessoa muito feliz. Tenho saúde que nem mesmo preciso de um animal para puxar minha carroça.
Tenho força, consigo o meu sustento passeando pela cidade e ainda ganho saudações de pessoas bonitas como a senhora.
Não sou mais feliz, só porque não vejo todas as pessoas do mundo sorrindo...
*   *   *
Como podemos perceber, a felicidade consiste em cada um contentar-se com o que tem e fazer da sua felicidade a alegria dos outros.
Quando Jesus afirmou que a felicidade não é deste mundo, referiu-se à felicidade sem mescla, à felicidade plena.
Todavia, podemos viver com alegria, valorizando as coisas que temos e as conquistas morais que já logramos, sem infelicitar-nos com o que não possuímos e não está ao nosso alcance.
                                                                       *   *   *
Muitos de nós buscamos a felicidade distante de onde ela se encontra.
A cada momento Deus nos oferece mil motivos para nos alegrar.
A oportunidade de viver, de ter uma família, amigos, trabalho...
A natureza, o sol, a chuva, a noite para o repouso, as chances de aprendizado em cada minuto que passa por nós.
Até mesmo os obstáculos do caminho são motivos de alegria, por nos ensinarem a superá-los, preparando-nos para a conquista da felicidade perene, que a todos nos aguarda.


Redação do Momento Espírita, com base em história
publicada no Jornal Caridade, de maio/junho de 1997.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep..
Em 04.05.2009.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

FAÇA A PIPOCA E ESCOLHA O FILME

 Conta a história de uma família cujos filhos desencarnam prematuramente, após algum tempo o pai também desencarna, juntos no plano espiritual, tentam ajudar a mãe que suicidou-se e habita as regiões umbralinas. Um filme emocionante, tendo como protagonista ninguém menos que Robin Willians. Vale a pena conferir












Este filme é muito bom. É a história de um homem que perdeu a esposa, que estava em outro país ajudando em uma oção humanitária. Ela estava grávida e durante um acidente desencarna. As buscas não conseguem achar o corpo, então ele passa a ter visões e receber mensagens enviadas pela esposa. Ele um homem prático que nunca acreditou em vida após a morte, começa a perceber que estava errado e que precisa ir até o local do acidente. É um filme emocionante com atuação de Kevin Costner.  









Após um trágico acidente aéreo, a psiquiatra Claire (Anne Hathaway) é designada a tratar dos sobreviventes. Enquanto ouve os relatos de todos e coleta informações do que pode ter acontecido, Claire começa a desconfiar que a empresa aérea esta escondendo algo sobre o acidente. Então decide investigar o acidente com a ajuda de Eric (Patrick Wilson), o mais enigmático dos passageiros. Mas a relação entre os dois se intensifica e vai além do campo profissional. No decorrer do tempo, os sobreviventes começam a desaparecer misteriosamente. Agora a psiquiatra fará o que for preciso para descobrir toda a verdade. Prepare-se para respostas surpreendentemente.

DICAS DE LEITURA PARA O SEU FIM DE SEMANA



Nesta obra o autor discorre com muita clareza, quanto à relação e às influências entre o Plano Espiritual e o Plano Material. Aqui o leitor amigo encontrará, através de uma estória emocionante, o conhecimento necessário para não cair nas malhas da obsessão.











Durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Allen Phillips é raptada e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada.mais terrível pesadelo. Mas o que ele encontra lá muda o seu destino para sempre. 
Após quatro anos vivendo numa tristeza profunda causada pela culpa e pela saudade da menina, Mack recebe um estranho bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à cabana onde aconteceu a tragédia.
Apesar de desconfiado, ele vai ao local numa tarde de inverno e adentra passo a passo o cenário de seu
Em um mundo cruel e injusto. A cabana levanta um questionamento atemporal: se Deus é tão poderoso, por que não faz nada para amenizar o nosso sofrimento?
As respostas que Mack encontra vão surpreender você e pode transformar sua vida de maneira tão profunda como aconteceu com ele. Você vai querer partilhar este livro com todas as pessoas que ama.


A história de “Nosso lar” conta a vida, e a “vida após a vida”, de André Luiz, um médico que, após morrer, ou melhor, “desencarnar”, percebe que enquanto passou pela terra, não aproveitou a oportunidade do jeito que deveria. Ele passa um tempo no umbral, uma espécie de purgatório, até que pede ajuda e vai parar em “Nosso lar”, uma cidade onde os espíritos aprendem a evoluir, até a hora de reencarnar.


 


Além do livro, você também pode assistir ao Filme. Boa leitura, bom Filme e bom fim de semana!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EXEMPLO DE SUPERAÇÂO

        Quando se viu obrigado a abandonar as teclas do piano, companheiro por mais de 50 anos em espetáculos que o tornaram um dos maiores concertistas do mundo, João Carlos Martins precisou superar a falta de movimento nas mãos e reiventar-se como artista. Aos 63 anos, começou a ter aulas de regência e voltou como maestro aos palcos do Carnegie Hall, em Nova York. Hoje, aos 70 anos, sua vocação para a música é tão reconhecida quanto sua determinação para superar as adversidades.
         Considerado uma lenda viva e exemplo de superação, João Carlos Martins veio a Florianópolis no dia 29 de setembro para contar a sua história na 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Ele não só emocionou, mas também levou motivação a varejistas de todo o país. Pela deficiência nas mãos, não consegue usar a batuta, limitação que o impede também de virar as páginas da partitura. Todas as músicas precisam ser decoradas – nos últimos anos foram mais de 10 mil.
         Consagrado como um dos maiores pianistas intérpretes do compositor alemão Johann Sebastian Bach, como regente é responsável pela Bachiana Filarmônica e Bachiana Jovem, orquestras formadas com músicos da periferia de São Paulo. Em 2009, o maestro e pianista conseguiu tocar pela primeira vez em oito anos, com a mão esquerda: “toco praticamente com três dedos, mas se ainda consigo chegar ao coração das pessoas, eu digo: porque não?”, ressaltou.
A paixão e os percalços – João Carlos Martins ingressou na música clássica ainda criança e aos 20 anos já era reconhecido internacionalmente. Aos 26 começaram os desafios: sofreu uma queda numa partida de futebol comprometendo o movimento da mão direita. Com o tempo adaptou seu modo de tocar e voltou aos concertos. Porém, novamente suas mãos sucumbiram, dessa vez pela Lesão por Esforços Repetitivos. Quando estava recuperando-se, foi agredido durante um assalto perdendo a mobilidade do lado direito do corpo. Mais tarde, um tumor na mão esquerda privou-o do contato com o piano. Longe dos espetáculos, tornou-se empresário do boxeador Eder Jofre que o motivou a não desistir da música. Em 2009, foram 181 concertos como regente.

Ajuda-te, que o céu te ajudará



Narra-se que um sábio caminhava com os discípulos por uma estrada tortuosa, quando encontraram um homem piedoso que, ajoelhado, rogava a Deus que o auxiliasse a tirar seu carro do atoleiro.
Todos olharam o devoto, sensibilizaram-se e prosseguiram.
Alguns quilômetros à frente, havia um outro homem que tinha, igualmente, o carro atolado num lodaçal. Esse, porém, esbravejava reclamando, mas tentava com todo empenho liberar o veículo.
Comovido, o sábio propôs aos discípulos ajudá-lo.
Reuniram todas as forças e conseguiram retirar o transporte do atoleiro. Após os agradecimentos, o viajante se foi feliz.
Os aprendizes surpresos, indagaram ao mestre: Senhor, o primeiro homem orava, era piedoso e não o ajudamos. Este, que era rebelde e até praguejava, recebeu nosso apoio. Por quê?
Sem perturbar-se, o nobre professor respondeu: Aquele que orava, aguardava que Deus viesse fazer a tarefa que a ele competia. O outro, embora desesperado por ignorância, empenhava-se, merecendo auxílio.
*   *   *
Muitos de nós costumamos agir como o primeiro viajante. Diante das dificuldades, que nos parecem insolúveis, acomodamo-nos, esperando que Deus faça a parte que nos cabe para a solução do problema.
Nós podemos e devemos empregar esforços para melhorar a situação em que nos encontramos.
Há pessoas que desejam ver os obstáculos retirados do caminho por mãos invisíveis, esquecidas de que esses obstáculos, em sua maioria, foram ali colocados por nós mesmos, cabendo-nos agora, a responsabilidade de retirá-los.
Alguns se deixam cair no amolentamento, alegando que a situação está difícil e que não adianta lutar.
Outros não dispõem de perseverança, abandonando a luta após ligeiros esforços.
Com propriedade afirma a sabedoria popular que pedra que rola não cria limo, sugerindo alteração de rota, movimento, dinamismo, realização.
Não basta pedir ajuda a Deus, é preciso buscar, conforme o ensino de Jesus: Buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.
Devemos, portanto, fazer a nossa parte que Deus nos ajudará no que não estiver ao nosso alcance resolver.
*   *   *
         Seria ideal que, sem reclamar e pensando corretamente, fizéssemos esforços para retirar do atoleiro o carro da nossa existência, a fim de seguirmos adiante felizes, com coragem e disposição. Confiantes de que Deus sustentará as nossas forças para que possamos triunfar.
Pensemos nisso!


Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.
Em 22.04.2009.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PLANTANDO O NATAL


 Chegou a hora de organizar a casa para o Natal.
Mas, não basta apenas armar uma árvore, colocar enfeites e comprar presentes.
É preciso refletir sobre nossas ações durante no ano.
O que fizemos de bom?
E o que fizemos, que temos vergonha de expor para as outras pessoas?
Se eu morresse hoje o que teria para me arrepender?
Se morresse hoje estaria pronto (a) para encarar as pessoas com quem convivi?
Ou teria pessoas para as quais menti, enganei e que teria vergonha de encará-las agora, sabendo que elas conheceriam a verdade dos meus atos?
Estaria pronto (a) para ser colocado na frente de Jesus, sem pesos na consciência?
Irmãos!
O natal é tempo de festa, de confraternização, mas assim como todo novo dia, é tempo também de reflexão. De analisar o que passou e traçar novos planos para o ano que vai começar.
É hora de armar uma árvore em nossos corações e colocarmos, no lugar de presentes, os sentimentos que realmente são tesouros. O amor a Deus, o amor ao próximo, o perdão, a humildade, a serenidade, o respeito aos demais, a gratidão, a paciência. No lugar dos enfeites, vamos colocar na árvore do nosso coração, nossos familiares e amigos...
os de longe e os de perto,
os antigos e os recentes,
os que vemos todos os dias e os que não,
os que recordamos e os que esquecemos,
 os das horas difíceis e os das alegres,
os que sem querer ferimos e os que feriram,
os que conhecemos profundamente e os que superficialmente,
nossos amigos humildes e os importantes,
aqueles que nos ensinaram e os que aprenderam.
Com isso teremos uma árvore de raízes profundas que não será arrancada ou desarmadar  após o natal, mas permancerá conosco em nossos corações. Uma árvore de folhas largas que dará tranquilidade nos momentos de tormenta.
Uma árvore de sombra agradável para que nossa amizade seja um momento de repouso na luta pela vida. Que o espírito do Natal faça de cada lágrima um sorriso, da amargura a sabedoria e de cada coração uma casa aberta para receber a todos.

E lembrem-se, a mudança do mundo começa pela nossa mudança interior.






FELIZ NATAL!

ORAÇÃO PARA O TRABALHO!


Senhor, livrai-me do espírito de preguiça, do consumismo e do desperdício para que não veja a pobreza e a necessidade dentro de meu lar.
Dai-me um grande amor ao trabalho, responsabilidade e serenidade diante de minhas obrigações.
Ao me levantar, Senhor, jamais me esqueça de Vos agradecer por mais um dia que me concedeis e a tudo que eu faça com alegria, amor e em segurança, mesmo diante dos que tentarem enlaçar meus pés em suas emboscadas, certa(o) de que cuidais de mim em todo o tempo.
Que eu não ame o sono mais que o necessário para minha saúde, para que não venha a empobrecer e até mesmo o simples pão de cada dia venha me faltar.
Fazei-me pontual, cumpridor(a) de toda a palavra que empenhar, mesmo que muitos não cumpram comigo o que me prometam.
Que meu sim, seja sempre sim, e meu não, não.
Livrai-me de todas meias verdades ou insegurança, pois detestais a mentira e não Vos agradais da falsidade: o que trabalha com mãos enganosas, empobrece; nunca retenha o que não é justo reter ou me pertença para que eu não pague por ele cem vezes mais e ainda o perca.
Fazei-me generosa(o) para que, além de Vos agradar, encontre sempre em prosperidade.
Dai-me praticar a justiça para com todos para que meu espírito se livre de todo aprisionamento; minhas mãos trabalhem honestamente para que a pobreza não me alcance no fim do caminho; saiba conter os meus gastos, lembrando-me das necessidades de tantos irmãos que padecem; o espírito da violência se afaste de mim para que possa conhecer Vossas mais especiais bênçãos; não me veja nunca transtornada(o) por desobedecer Vossas Leis; a segurança e a fortaleza me acompanhem todos os dias por andar na sinceridade e sob Vossa proteção.
Que eu Vos busque, Senhor, antes de todas as riquezas, pois Vosso fruto é mais que o ouro refinado e Vossas Palavras mais ricas que todas as jóias deste mundo. Amém.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

ENTREVISTA COM DEUS

Lemos um artigo que falava de uma suposta entrevista com Deus. Alguém imaginou que um repórter se achegou ao Soberano Senhor e lhe perguntou: O que mais o surpreende a respeito dos homens?
E a resposta foi: Que eles se chateiam em ser crianças, têm pressa de crescer e quando crescem, desejam ser crianças outra vez.
Que eles perdem a sua saúde na tentativa de ganhar muito dinheiro e então precisam gastar o dinheiro para recuperar a saúde.
Que, por pensarem ansiosamente a respeito do futuro, esquecem o presente, de modo que não vivem nem o presente e nem o futuro.
Que vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido.
Porque o silêncio se fizesse espontâneo, o entrevistador aproveitou para perguntar outra vez: Como Pai, que lições de vida quer que seus filhos venham a aprender?
A resposta generosa não se fez esperar: Aprender que eles não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é permitir serem amados.
Aprender que o mais valioso não é o que eles têm em sua vida, mas quem eles são em suas vidas.
Aprender que não é bom se comparar com os outros. Cada um tem seu valor, com sua cota de conquistas virtuosas e defeitos a serem trabalhados.
E todos são filhos amados, com os mesmos direitos à felicidade, as mesmas oportunidades de progresso.
Aprender que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. Existem criaturas que têm muito e, no entanto, se sentem insatisfeitas. Sempre lhes falta algo mais.
Aprender que são necessários poucos segundos para abrir feridas profundas em pessoas que amamos. E podemos levar muitos anos para curá-las.
Aprender que essas criaturas são exatamente as colunas de sustentação das suas vidas.
Aprender a perdoar, exercitando o perdão, mesmo que tenham que começar somente por desculpar.
Aprender que há pessoas que os amam sinceramente, mas simplesmente não sabem expressar seus sentimentos. É preciso aprender a ler nos olhos delas, nos pequenos gestos, nas palavras que não chegam a ser pronunciadas.
Aprender que o dinheiro compra qualquer coisa, menos a paz de consciência.
Aprender que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la de forma completamente diferente.
Aprender que nem sempre é suficiente ser perdoado pelos outros, mas é necessário perdoar a si mesmo.
*   *   *
As pessoas esquecem, com facilidade, o que dizemos. Também esquecem o que fazemos.
Mas elas nunca esquecem o que as fazemos sentir.
Dessa forma, invistamos no amor, na gratidão, no bem-querer.
Tornemo-nos pessoas que distribuam alegria, tranquilidade, exatamente o que gostaríamos de encontrar no nosso local de trabalho, no trânsito, na escola, no nosso lar.
Pensemos nisso.


Redação do Momento Espírita, a partir de texto de autoria ignorada.
Em 10.11.2011.

sábado, 19 de novembro de 2011

FAMÍLIA



Lar, doce lar? Às vezes as relações de convivência estão mais próximas do vinagre que do açúcar e do afeto. Nenhuma família é um recôndito de paz as 24 horas do dia. De fato, nenhum ambiente onde convivam estreitamente dois ou mais seres humanos pode sê-lo, pelas diferentes formas de se encarar a vida.

No entanto, existem algumas formas de se preservar o afeto, a alegria e a satisfação nas relações mais intensas e ao mesmo tempo mais difíceis, mas também gratificantes e enriquecedoras que mantemos em nossa existência: as que temos com nossos parentes mais próximos.

Na família convém não haver "vencedores ou vencidos", porque, segundo um velho provérbio, "a melhor vitória é aquela na qual ganham todos". A "chave mágica" para consegui-la tem três pilares: harmonia, equilíbrio e comunicação.

- Trate seus parentes como amigos.
Evite reservar sua parte mais sombria - suas queixas, cansaço, impaciência, maus momentos - para dedicá-la àqueles que mais ama.
As relações familiares, assim como as existentes entre amigos, devem ser cultivadas e regadas com respeito, tolerância, demonstrações de afeto e alegria compartilhada. No início pode parecer um pouco difícil dizer o quanto se gosta de uma pessoa, com palavras ou por meio de pequenos gestos.

- Desligue a televisão enquanto come.
A telinha desempenha uma atração quase hipnótica, que em algumas ocasiões faz com que a vejamos como marionetes, sem nos importar com a programação.
A menos que se trate de um programa interessante, é importante apagá-la e aproveitar esses momentos para brincar com seus filhos e o marido e mostrar ainda mais envolvimento na vida familiar.
Não é melhor aproveitar quando todos estão à mesa para falar e compartilhar experiências ou sobre o que aconteceu ao longo do dia, em vez de todos assistirem à televisão como marionetes?

- Preveja os momentos de irritação e mantenha a calma
Em vez de deixar-se levar pela ira, pelo ego ferido ou outras justificativas mesquinhas, que te afastam da real importância de um determinado assunto, procure manter-se centrado na solução, com serenidade e firmeza.
Se você percebe que está sendo levado pela impulsividade, pise no freio, respire profundamente e volta a buscar soluções e saídas, em vez de ficar obsessivo com o problema.
Discutir "em família" as diferentes opções para se sair do atoleiro, é um exercício que dá resultados surpreendentes.

- Peça perdão e tente entender
Em todas as relações próximas e contínuas é fácil "ferir o outro", sem que depois desculpas ou pedidos de perdão bastem. É preciso colocar-se no lugar da outra pessoa para compreendê-la.

- Alguns erros que todos devem evitar:
Recorrer a agressões ou ameaças, revirar o passado, fazer promessas que não podem ser cumpridas, tentar solucionar a vida dos demais, falar em vez de ouvir, dizer as coisas por meio de terceiros, punir alguém por dizer a verdade, querer ter sempre a razão. Se você evitar esses comportamentos e atitudes, sua vida familiar começará a funcionar com menos conflitos e atritos.

Por María Jesús Ribas. E F E - REPORTAGENS
Publicado em Yahoo! Notícias
http://br.noticias.yahoo.com/s/071205/48/gjhtbt.html

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CONQUISTANDO O IMPOSSÍVEL


Você já parou para pensar no que realmente é importante na sua vida?
Já parou para se auto avaliar, refletir sobre o seu dia, suas ações?
Já se perguntou o que você está fazendo de bom? E o que você fez que se envergonharia de contar a alguém?
Irmãos, como nos disse Chico Xavier, não podemos voltar no tempo e fazer um novo recomeço. Mas, enquanto estamos encarnados, todos os dias temos a oportunidade de fazermos um novo fim.

Pense nisso! E faça do dia de hoje esse recomeço. Você pode ser o campeão sobre os vícios, sobre o ódio, sobre a inveja, o orgulho, a vaidade. Basta pedir a Deus e se policiar para fazer uma boa ação a cada dia.
Que Jesus nosso irmão maior nos guie hoje e sempre.

Acredite é hora de vencer
Essa força vem
De dentro de você
Você pode
Até tocar o céu se crer...

Acredite que nenhum de nós
Já nasceu com jeito
Prá super-herói
Nossos sonhos
A gente é quem constrói..

É vencendo os limites
Escalando as fortalezas
Conquistando o impossível
Pela fé...

Campeão, vencedor
Deus dá asas, faz teu vôo
Campeão, vencedor
Essa fé que te faz imbatível
Te mostra o teu valor...

Acredite que nenhum de nós
Já nasceu com jeito
Prá super-herói
Nossos sonhos
A gente é quem constrói..

É vencendo os limites
Escalando as fortalezas
Conquistando o impossível
Pela fé...

Campeão, vencedor
Deus dá asas, faz teu vôo
Campeão, vencedor
Essa fé que te faz imbatível
Te mostra o teu valor...

Tantos recordes
Você pode quebrar
As barreiras
Você pode ultrapassar
E vencer...

Campeão, vencedor
Deus dá asas, faz teu vôo
Campeão, vencedor
Essa fé que te faz imbatível
Te mostra o teu valor...(2x)


letras de Jamily

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

VERDADEIRO AMOR..!!!!!!


A minha amiga Lúcia Ribeiro pelo seu amor e afeto por sua mãe que sofre de Alzheimer. Que Deus lhe dê a força necessária e o amparo de luz que ela merece.


O que é amor verdadeiro?
Será que existe esse sentimento na face da Terra?
O amor é de essência divina e cada filho de Deus tem no íntimo a centelha dessa chama sagrada.
E o amor tem várias maneiras de se manifestar.
Existe amor de mãe, de pai, de esposa, de marido, de irmão, de tio, de avó, de avô, de neto, de amigo, etc.
Um dia desses, lemos, num periódico digital da Colômbia, uma história de amor das mais belas e significativas, contada por uma doutora colombiana.
Numa tradução livre para o português, eis o que contou a médica:
Um homem de certa idade foi à Clínica, onde trabalho, para tratar de uma ferida na mão.
Estava apressado, e enquanto o atendia perguntei-lhe o que tinha de tão urgente para fazer.
Ele me disse que precisava ir a um asilo de idosos para tomar o café da manhã com sua esposa, que estava internada lá.
Disse-me que ela estava naquele lugar há algum tempo porque sofria do Mal de Alzheimer, já bastante avançado.
Enquanto acabava de fazer o curativo, perguntei-lhe se sua esposa se incomodaria caso ele chegasse atrasado naquela manhã.
"Não", respondeu ele. "Ela já não sabe quem eu sou. Faz quase cinco anos que não me reconhece."
Então lhe perguntei com certo espanto: "Mas se ela já não sabe quem é o senhor, por que essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?"
Ele sorriu, e com um olhar enternecido me disse:
"É... Ela já não sabe quem eu sou, mas eu, entretanto, sei muito bem quem ela é."
Tive que conter as lágrimas, enquanto ele saía, e pensei: "É este tipo de amor que quero para minha vida."
O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é... do que foi... do que será... e do que já não é...
*   *   *
O Mal de Alzheimer é um transtorno neurológico que provoca a morte das células nervosas do cérebro, descrito pelo neuropsiquiatra alemão Alois Alzheimer, que é de onde vem seu nome.
Pode se apresentar em pessoas a partir dos 40 anos de idade, de maneira lenta e progressiva.
Em estado avançado, provoca no paciente a incapacidade para se comunicar, reconhecer pessoas, lugares e coisas.
O enfermo perde a capacidade de caminhar, de sorrir, de fazer a própria higiene, e passa a maior parte do tempo dormindo.
No entanto, do ponto de vista espiritual, é uma bendita oportunidade de aprendizado para o Espírito imortal, que fica temporariamente encarcerado no corpo físico, sem poder se manifestar.
Geralmente, o Espírito percebe tudo o que se passa com ele e ao seu redor, mas não consegue se expressar.
Todavia, não fica insensível à atenção, ao afeto, ao carinho e à ternura que lhe dedicam.
A pessoa sente o amor com que a envolvem.
Por todas essas razões, vale a pena refletir com a médica, que ficou a pensar consigo mesma, depois que seu paciente foi ver sua amada:
É este tipo de amor que quero para minha vida.
O verdadeiro amor não se reduz nem ao físico nem ao romântico.
O verdadeiro amor é a aceitação de tudo o que o outro é... do que foi... do que será... e do que já não é...


Redação do Momento Espírita, com base em matéria assinada por Martha Isabel Martinez Gómez MD,
 publicada no site http://www.lacolumna.cl/index.php?p=93 e traduzida por Terezinha Colle.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 10, ed. Fep.
Em 06.07.2009.

MENSAGEM DO VELHO AO MOÇO


Você já foi criança um dia... mas os anos se dobraram e fizeram de você um jovem, quase um adulto...
E agora você me olha com certo desprezo só porque muitos anos se dobraram para mim e hoje eu sou um velho...
Você observa minhas mãos trêmulas e encarquilhadas e se esquece que foram as primeiras a acariciar as suas, inseguras na infância.
Critica os meus passos lentos, vacilantes, esquecendo-se de que foram eles que orientaram seus primeiros passos.
Reclama quando lhe peço para ler uma palavra que meus olhos já não conseguem vislumbrar com precisão, esquecido das várias palavras que eu repeti inúmeras vezes para que você aprendesse a falar.
Fala da lentidão das minhas decisões, esquecendo-se de que suas primeiras decisões foram por elas balizadas.
Diz que eu sou um velho desatualizado, mas eu confesso que pensei muito pouco em mim, para fazer de você um homem de bem.
Reclama da minha saúde debilitada, mas creia, muito trabalho foi preciso para garantir a sua.
Ri quando não pronuncio corretamente uma palavra, mas eu lhe afirmo que esqueci de mim mesmo, para que você pudesse cursar uma Universidade.
Diz que não possuo argumentos convincentes em nossos raros diálogos, todavia, muitas foram as vezes que advoguei em seu favor nas situações difíceis em que se envolvia.
Hoje você cresceu...
É um moço robusto e a juventude lhe empolga as horas...
Esqueceu sua infância, seus primeiros passos, suas primeiras palavras, seus primeiros sorrisos...
Mas acredite, tudo isso está bem vivo na memória deste velho cansado, em cujo peito ainda pulsa o mesmo coração amoroso de outrora...
É verdade que o tempo passou, mas eu nem me dei conta...
Só notei naquele dia... naquele dia em que você me chamou de velho pela primeira vez, e eu olhei no espelho...
Lá estava um velho de cabelos brancos, vincos profundos na face e um certo ar de sabedoria que na imagem de ontem não existia.
Por isso eu lhe digo, meu jovem, que o tempo é implacável, e um dia você também contemplará o espelho e perceberá que a imagem nele refletida não é mais a que hoje você admira...
Mas você sentirá que em seu peito o coração ainda pulsa no mesmo compasso...
Que o afeto que você cultivou não se desvaneceu...
Que as emoções vividas ainda podem ser sentidas como nos velhos tempos...
Que as palavras amargas ainda lhe ferem com a mesma intensidade...
E que apesar dos longos invernos suportados, você não ficou frio diante da indiferença dos seres que embalou na infância...
Por isso eu lhe aconselho, meu filho:
Não ria nem blasfeme do estado em que eu estou, eu já fui o que você é, e você será o que eu sou...
*   *   *
Aquele que despreza seus velhos, é como galho que deixa o tronco que o sustenta tombar sem apoio.
A ingratidão para com os que nos sustentaram na infância é semente de amargura lançada no solo, para colheita futura.
Assim, façamos aos nossos velhos o que gostaríamos que nos fizessem quando a nossa idade já estiver bastante avançada.
Redação do Momento Espírita.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 1 e no CD Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.
Em 04.05.2009.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

DIA DE LUZ



O despertador toca e você acorda. Abre os olhos e torna a contemplar as mesmas cenas do ontem.
Pela sua mente ágil, as dores sofridas passam em cenário cinematográfico.
Você sente o corpo dolorido e cansado. Na boca, o gosto da amargura, que como fel,  lhe fere o paladar.
Novo dia... Contudo, embora a noite de sono, não serão novas as lutas.
Os problemas financeiros não se solucionaram no intervalo de algumas horas. A enfermidade que se abateu em seu lar não partiu. Ao contrário, você a sente mais presente do que nunca, nos gemidos que já lhe chegam aos ouvidos.
Há que erguer-se do leito e retornar às lutas. A mesma luta.
Você sente desânimo e pensa: Por que Deus não me tirou a vida, enquanto dormia? Sinto-me exausto. Não desejo mais sofrer, nem lutar.
No entanto, os minutos correm céleres e é preciso retomar as atividades.
Entre a tristeza e o desalento, você se ergue e abre a janela.
Neste instante, o sol lhe bate em cheio na face e ilumina o seu quarto.
Faz-se luz e a luz espanca as trevas.
É novo dia! - Informa-lhe o sol.
Há alegrias no ar!  - Cantam os pássaros.
A brisa da manhã o envolve e a natureza toda o convida a reformular suas disposições íntimas.
Pare um instante. Encha os seus pulmões com o ar renovado da manhã. Respire profundamente. Contemple o azul do céu e dirija ao Criador a sua prece.
Prece de gratidão por mais um dia no corpo. Em vez de rogar a Deus que lhe tire a vida, rogue-Lhe forças para o combate.
É dia novo. Você não pode imaginar o que a Divindade lhe reservou para hoje.
Pense em quantas pessoas almejariam estar em seu lugar, agora.
Enfermidade, dor, desemprego são problemas a serem administrados e equacionados, ao longo da existência.
Recorde que a Divindade lhe providenciou um dia de luz para você treinar, outra vez, disciplina, paciência, perdão.
Não perca a oportunidade. Não jogue fora as chances de crescimento e resgate.
E hoje, enquanto você sofre, luta e espera, alegre-se com os sons da vida, com o sorriso das crianças, com o colorido da Natureza que o Pai Criador dispôs especialmente para você.
Sorria. As lutas poderão ser semelhantes, mas não idênticas.
Porque dia como este nunca houve e não haverá outra vez.
Deus não se repete. Detenha-se a descobrir detalhes e observe a riqueza que o circunda.
Amigos, colegas, brincadeiras, abraços.
Nada será igual ao que já foi.
Desfrute deste dia integralmente, porque dia igual a este só se vive uma vez. 
Cada dia é bênção nova. Cada minuto é oportunidade espontânea de crescimento.
Pense nisso

Redação do Momento Espírita, com pensamento colhido  no verbete Dia, do  livro Repositório de sabedoria, v.1,  pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P.Franco, ed. Leal.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 2, ed. Fep.
Em 12.10.2011.