ATIVIDADES do CENTRO

Na segunda feira a partir das 19:30, tem o Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, para os estudantes que já concluiram o ESDE.

Na terça tem atedimento fraterno das 15hs as 18hs.

Ás quartas-feiras tem o ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - das 19hs as 21hs.

Ás quintas - Palestra ao público - das 19:30 as 20:30

Aos Sábados - Evangelização Infantil a partir das 15:30hs.

E todo primeiro sábado de cada mês tem Bazar.





sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 COM MAIS AMOR NO MUNDO

       Chegou ao fim mais um ano. É mais um ciclo da nossa vida e também da evolução do Planeta. É chegado o momento de fazermos uma avaliação de como nos comportamos no ano que passou. Será que conseguimos ser melhores que no ano anterior? O que nos fizemos de bom pelo nosso próximo? Como nos tornamos pessoas melhores em 2012?
         Na última quinta feira, assistir uma video palestra do Médium Divaldo Franco sobre a paz e o que podemos fazer para ajudar na construção dela. Percebi o quanto eu promovo guerras dentro de mim por bobagens que não valeriam um olhar sisudo. Percebi o quanto muitas vezes sou portadora de gestos violentos, palavras que ferem meus filhos, marido, irmãos e até mesmo colegas de trabalho. Percebi que não tenho como ajudar na paz do mundo, se eu não consegui ficar em paz com os que me cercam. E não é somente a paz de não discutir, ou criar caso porque meus filhos deixaram o quarto bagunçado, ou porque o marido não fez o que eu esperava que ele fizesse. Ou ainda porque um colega de trabalho fez algo que eu não gostei. É a paz interior de saber que mais importante do que a casa bem arrumada, a falta de sensibilidade do marido ou a imperfeição de meu colega, é a oportunidade de vida que Deus me dá todos os dias. Que mais importante que os problemas é que tenho saúde e posso refletir e resolvê-los. Divaldo fez uma prece, que acredito todos nós devíamos fazê-la e refletir sobre ela, porque muitas vezes passamos o ano todo querendo tantas coisas, que esquecemos do essêncial.

Obrigado, Senhor!

Muito obrigado, Senhor,
Pelo que me deste, em forma de amor,
Muito obrigado pelo que me dás,
Pelo ar, pelo pão, pela paz.

Muito obrigado, Senhor, pelos meus olhos,
Que vêem o céu, a terra e o mar,
Que acompanham a ave ligeira,
Que corre fagueira, pelo céu de anil
Que se detém na terra verde,
Salpicada de flores,
Em tonalidades mil.

Obrigado, Senhor,
Porque eu posso ver o meu amor,
Diante da minha visão.
Eu me detenho a fitar na imensidão
Os que choram na escuridão.

Oro por eles, cegos que estão,
Na certeza que na outra vida,
Depois desta vida,
Eles também enxergarão.

Muito obrigado, Senhor,
Pelos ouvidos meus,
Ouvidos que ouvem o tempo,
O pingar da chuva no telheiro,
A melodia do vento,
Dos ramos no salgueiro.

As lágrimas que vertem
Dos olhos do mundo inteiro;
Ouvidos que ouvem,
A melodia do povo,
Que desce o morro.

Da praça a cantar,
E a voz dos imortais,
Que se ouve uma vez,
E ninguém olvida nunca mais.

Pela minha felicidade de ouvir,
Deixa-me pelos surdos pedir,
Eu sei que depois desta prova
Na vida nova,
Eles também poderão ouvir.

Muito obrigado, Senhor,
Pela minha voz,
Mas também pela Sua voz.
Pela voz que ama.
Pela voz que ajuda e declama.
Pela voz que ensina,
Que alfabetiza, que ilumina.

Pela voz que canta uma canção,
Diante da minha melodia
Eu ouço na treva,
Os que choram uma fatia
Não cantam de noite,
Nem falam de dia.

Torno por eles a orar,
Porque eu tenho certeza,
Que depois desta provação,
Na outra vida poderão cantar.

Muito obrigado, Senhor,
Pelas minhas mãos,
Mãos que aram,
Mãos que trabalham,
Mãos que malham,
Mãos que agasalham.

Mãos de amor,
Mãos de ternura,
Mãos que libertam de amarguras,
Mãos de caridade,
De solidariedade,
Mãos do adeus

Que escrevem poemas de carinho,
Que trabalham a pedra e fazem estatuas
Que pintam beleza,
Copiando a natureza.

Mãos que assinam decretos,
Que fazem leis de justiça,
Que escrevem livros de libertação.

Mãos!
Que estreitam mãos,
Que limpam feridas,
Que ajudam as mães,
Que libertam vidas,

Mãos!
Que no seio agasalham,
O filho de um corpo alheio,
Sem receio.

E pelos pés, sei me levantar,
Sem reclamar,
Obrigado Senhor,
Porque eu posso andar.
Diante do meu corpo perfeito,
Eu me ponho a louvar.

Porque, respondo eu na terra,
Os que são infelizes,
Aleijados, marcados,
Amputados, deformados, desolados;

E eu me posso movimentar.
Tem deles compaixão, eu sei,
Que depois dessa expiação,
Eles também bailarão.

Muito obrigado Senhor,
Pelo meu lar,
É tão maravilhoso Senhor, ter um lar,
Ter em casa alguém a nos amar.

Pode ser uma mansão,
Uma tapera,
Uma favela,
Um bangalô
Uma casa de amor.

Um ninho,
Uma casa no caminho,
Ou seja lá o que for,
Mas que haja amor.

Amor de mãe,
Amor de pai,
De esposa, de marido e de irmão,
Alguém que nos dê a mão.

A presença de um amigo,
O olhar de um cão,
Dói tanto a solidão.

Mas se eu não tiver ninguém para me amar,
Nem um teto par me agasalhar,
Uma cama para deitar,
Uma casa para morar.

Se eu nada tiver,
Nem aí me desesperarei,
Pelo contrário, bem direi,
Levantar-me-ei,
E então cantarei.

Obrigado, Senhor,
Porque creio em Ti,
Muito obrigado porque nasci,
Pelo Teu amor,
Obrigado Senhor,
Muito obrigado, Senhor!
Obrigado, Senhor! 


Mensagem proferida por Divaldo Pereira Franco
em Barretos- S.P.  05/04/1980

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SEMPRE O MELHOR

Qual é sua profissão? Você se considera alguém bem sucedido profissionalmente?
De um modo geral, quando estas perguntas são feitas, pensa-se logo em profissões rendosas. Aquelas que, rapidamente, permitem que o profissional adquira muitos bens. Em linguagem comum, fique rico.
E você sabe qual é a profissão mais importante? A resposta é todas.
Já imaginou chegar a um hotel, um dia, e não encontrar disponível o carregador de malas? E se a arrumadeira faltar?
Com certeza não se poderá encontrar o quarto asseado, as camas arrumadas, as toalhas à disposição, bem dobradinhas e limpas.
Imagine se faltar o cozinheiro!? Bem, pode-se improvisar com um lanche. Isso, se o pessoal da lanchonete próxima estiver a postos, pronto para fazer sanduíches variados, sucos, pastéis.
E o lixeiro, então? Alguém pode imaginar a dispensa dos seus serviços? O que se faria com todos aqueles sacos empilhados nas calçadas, cheirando mal, ocupando espaço?
Assim, o varredor de ruas, o catador de papéis, o entregador de jornais, o motorista dos coletivos e táxis, o farmacêutico, a enfermeira, o médico, o advogado.
Conclui-se que ninguém é melhor do que ninguém. Precisamos e muito uns dos outros. O lixeiro precisa do médico,  que precisa do advogado. O farmacêutico precisa do taxista,  que não pode dispensar o trabalho do borracheiro e do mecânico.
Vê-se, pois, que o importante não é a profissão que se tenha, mas como desempenhamos o nosso papel, desenvolvendo a nossa atividade profissional.
Martin Luter King Jr. Dizia: Se alguém varrer ruas para viver, deve varrê-las como Miguel Ângelo pintava, como Beethoven compunha, como Shakespeare escrevia...
Esta é a lição maior. Realizar o trabalho com cuidado, com atenção, com amor.
Digitar um texto deve merecer o cuidado de quem tem consciência de que aquelas linhas comporão um jornal, um livro, transformando vidas, pela mensagem que leva.
Atender o cliente que deseja ver vários produtos deve merecer toda a atenção de quem sabe que ali está para servir.
Entregar uma encomenda deve merecer todo cuidado, desde que o entregador pense na surpresa, na alegria de quem vai receber o pacote, a revista, o livro. Talvez seja, para quem aguarda em casa, o único contato com o mundo exterior, pois a pessoa que espera pode ser um doente, alguém impossibilitado de se locomover, de sair para adquirir o de que precise.
Enfim, o importante não é ter uma profissão. É ser um profissional dedicado e atencioso, que ama o que faz e traduz isto em atos, todos os dias.
*   *   *
A sua profissão é uma oportunidade de aprendizado.
Se você puser amor naquilo que faz, para fazer os outros felizes, a sua profissão, em qualquer parte, será sempre um rio de bênçãos.
Toda pessoa que serve, além do dever, encontrou o caminho para a verdadeira felicidade.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com pensamento de Martin Luter King Jr. e
 pensamentos finais extraídos  do cap. 18 do livro Sinal verde, pelo
 Espírito André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Cec.
Em 27.12.2011.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

ESTAÇÕES DO ANO


Qual estação do ano você prefere? O calor do verão, o suave perfume e as temperaturas amenas da primavera, ou ainda o vento fresco outonal precursor dos dias frios invernosos?
Alguns se adaptam aqui ou acolá, nessa ou naquela temperatura, estação, clima... Mas nenhum de nós poderia dizer que uma delas é a mais importante. Cada uma tem sua finalidade.
Assim podemos dizer de nossa existência aqui na Terra. A cada época da vida, a cada estação do ano, objetivos, experiências e desafios novos.
Nascemos qual a primavera, cheia de promessas e de um vir a ser, no construir planos para um futuro próximo.
É na nossa primavera, nos primeiros anos de nossa existência que nos preparamos para uma nova vida que se inicia.
Nessa época, quando as lembranças e valores do ontem ainda dormitam, é que a terra do coração deve ser adubada, e cultivados novos valores nos jardins de nossa intimidade.
A infância, primavera de nossa vida, é época propícia para a educação e formação de novos caracteres em nosso mundo íntimo, quando nos estruturamos, alma imortal, para os desafios de nova existência.
Como na natureza, após a primavera, em nossa vida chega o verão, oportunidade de produzir, crescer e frutificar. A juventude nos chega com a empolgação, energia e arroubo, suas parceiras diletas.
Porém, como na natureza, os frutos do verão serão condizentes com os cuidados realizados na primavera. Pomar cuidado na primavera, frutos saudáveis no verão.
No verão de nossas vidas é a época do aprendizado, quando os valores que trazemos na alma, desde o ontem, se somam aos adquiridos em mais essa existência para enfrentar desafios e embates.
No verão, os momentos decisórios de nossa existência, quando as opções do caminhar são tomadas, e as estradas a trilhar são escolhidas.
Logo mais, quando menos se espera, à empolgação dos dias intensos se sucedem os prenúncios do outono. As experiências vividas na estação anterior ganham a oportunidade da reflexão. No outono de nossa vida, a maturidade nos chega trazendo o aprendizado.
Nos dias outonais da existência o aprendizado e a vivência do verão ganham o tempero da experiência, que oportuniza novas opções, que novos olhares nos ensejam reflexões mais profundas.
Logo mais, o ocaso do inverno nos arrebata a existência, através da velhice, quando a alma reencarnada tem o ensejo de olhar todo o seu caminhar, refletir e analisar toda uma vida.
O inverno, ao contrário do que se pensa, é estação de conquistas. Já não mais as conquistas externas, pois que o corpo alquebrado e a energia da juventude distante pedem outros caminhos.
É na velhice que as mais profundas análises do próprio eu se oportunizam, quando olhamos nós mesmos em perspectiva, ao longo de mais uma existência vivida.
E para que essa reflexão, ao final de uma existência?
Aí, olhamos para a natureza para aprender, que a reflexão profunda e silenciosa do inverno, é só mais um preparo para a outra primavera que se aproxima.

Redação do Momento Espírita.
Em 14.08.2009

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Toda vez que o ano vai chegando ao fim, parece que todos vamos manifestando cansaço maior.
Seja porque as festas se multipliquem (são formaturas, casamentos, jantares de empresas), seja porque já nos vamos preparando para as viagens de férias de logo mais.
De uma forma ou de outra, é comum se escutar as pessoas desabafarem dizendo que desejam mesmo que se acabe logo o ano.
Quem muito sofreu, deseja que ele se acabe e aguarda dias novos, de menos dores.
Quem perdeu amores, deseja que ele se acabe de vez, na ânsia de que os dias que virão consigam trazer esperanças ao coração esfacelado pelas ausências.
Quem está concluindo algum curso e deu o máximo de si, deseja que os meses que se anunciam cheguem logo, para descansar de tanto esforço.
E assim vai. Cada um vai pensando no ano que se finda no sentido de deixar algo para trás. Algo que não foi muito bom.
Naturalmente, muitos são os que veem findar os dias do ano com contentamento, pois eles lhe foram propícios. Esses, almejam que os dias futuros reprisem esses valores de alegria, de afeto, de coisas positivas.
Ano velho, ano novo. São convenções marcadas pelo calendário humano, em função dos movimentos do planeta em torno do astro rei.
Contudo, psicologicamente, também nos remetem, sim, a um estado diferente.
Como Deus nada faz, em Sua sabedoria, sem um fim útil, também assim é com a questão do tempo como o convencionamos.
Cada dia é um novo dia. A noite nos fala de repouso. A madrugada nos anuncia oportunidade renovada.
Cada ano que finda nos convida a deixarmos para trás tudo de ruim, desagradável que já vivenciamos, permitindo-nos projetar planos para o futuro próximo.
Por tudo isso, por esta ensancha que a Divindade nos permite a cada trezentos e sessenta e cinco dias, nesta Terra, pense que você pode melhorar a sua vida no ano que se anuncia.
Comece por retirar de sua casa tudo que a atravanca. Libere-se daquelas coisas que você guarda nos armários, na garagem, no fundo do quintal.
Coisas que estão ali há muito tempo, que você guarda para usar um dia. Um dia que talvez nunca chegue. Pense há quanto tempo elas estão ali: meses, anos... Esperando.
São roupas, calçados, livros, discos antigos, utensílios que você não usa há anos. Libere armários, espaços.
Coisas antigas, superadas são muito úteis em museus, para preservação da memória, da evolução da nossa História.
Doe o que possa e a quem seja mais útil.
Sinta o espaço vazio, sinta-se mais leve.
Depois, pense em quanta coisa inútil você guarda em seu coração, em sua mente.
Mágoas vividas, calúnias recebidas, mentiras que lhe roubaram a paz, traições que o deixaram doente, punhais amigos que lhe rasgaram as carnes da alma...
Alije tudo de si. Mentalmente, coloque tudo em um grande invólucro e imagine-se jogando nas águas correntes de um rio caudaloso que as levará para além, para o mar do esquecimento.
Deseje para si mesmo um ano novo diferente. E comece leve, sem essa carga pesada, que lhe destrói as possibilidades de felicidade.
Comece o novo ano olhando para frente, para o alto. Estabeleça metas de felicidade e conquistas.
Você é filho de Deus e herdeiro do Seu amor, credor de felicidade.
Conquiste-a. Abandone as dores desnecessárias, pense no bem.
Mentalize as pessoas que são amigas, que o amam, lhe querem bem.
Programe-se para estar mais com elas, a fim de, fortalecido, alcançar objetivos nobres.
Comece o ano pensando em como você pode influenciar pessoas, ambientes, com sua ação positiva.
Programe-se para vencer. Programe-se para fazer ouvidos moucos aos que o desejam infelicitar e avance.
Programe-se para ser feliz. O dia surge. É ano novo. Siga para a luz, certo que com vontade firme, desejo de acertar, Jesus abençoará as suas disposições.
É ano novo. Pense novo. Pense grande. Seja feliz.

Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Em 31.12.2010.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

DESEJO A VOCÊ

 
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
 
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.

E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
 
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.

Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.

Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
 
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
 
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
 
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
 
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
 
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar ".


Victor Hugo.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Natal é sempre época de alegrias, presentes, doação. Mais do que em todos os demais meses do ano, as pessoas se sentem motivadas, pelo clima Crístico que se espalha na Terra, de forma mais ampla, a algo promover a benefício de outrem.
Para o Corpo de Bombeiros da cidade de Menphis não é diferente.
Naquele Natal de 2008, eles haviam elegido ofertar presentes aos filhos da família Bateman-Tubbs.
Com a desculpa de instalar detectores de fumaça, um dos bombeiros compareceu à casa. Observou que os quatro filhos da família dormiam em colchões sem lençóis. Dois dos meninos brincavam ao ar livre, num frio de zero grau, sem sapatos nem agasalhos.
Quando a mãe soube qual era a intenção dos bombeiros, falou que as crianças, mais do que brinquedos, precisavam mesmo é de roupas quentes.
Assim, naquele nove de dezembro, o Tenente Qualls fazia as compras de casacos de inverno para os garotos de sete e quatro anos, a menina de um ano e o bebê de dois meses.
Então, recebeu um torpedo em seu celular: Fogo na rua Beechmont. Casa de um andar. Criança presa dentro.
De imediato, precipitou-se para o local e quando chegou, a família já tinha saído, mas o imóvel estava em péssimo estado.
Os bombeiros haviam encontrado Jojo, o menino de quatro anos debaixo de uma pilha de roupas, no quarto dos fundos.
Ele parara de respirar. Recebeu os primeiros socorros e foi levado às pressas para o hospital.
A notícia é de que talvez não sobrevivesse àquela noite. Foi colocado em aparelhos de suporte à vida.
O Tenente Qualls foi ao hospital e pôs na cama do garotinho um ursinho de pelúcia vestido de bombeiro.
Nos dias seguintes, muita fuligem preta e grossa como piche foi bombeada para fora do estômago e dos pulmões de Jojo.
Enquanto a recuperação se fazia lenta, as estações de TV e Rádio locais souberam da história da família e da missão secreta dos bombeiros brindarem as crianças, pelo Natal.
Não demorou muito e o Corpo de Bombeiros se encheu de caixas de brinquedos, comida, produtos de higiene pessoal, toalhas, roupas. Até móveis e eletrodomésticos.
Na véspera do Natal, o menino recebeu alta. Os pais haviam alugado uma casa e ele deixou o hospital, retornando ao lar.
Nesse mesmo dia, os bombeiros entregaram à família o seu milagre natalino.
A mãe dos garotos, ao se referir ao trabalho dos corajosos bombeiros, assim se expressou: Esses homens não são somente bombeiros. Eles são nossos anjos de guarda.
Se não tivessem instalado o detector de fumaça no primeiro dia em que estiveram em nossa casa, não saberíamos que o incêndio tinha começado.
E depois de tudo, eles fizeram o impossível para nos dar um Natal maravilhoso.
* * *
O Natal se aproxima. Já decidimos a quem faremos feliz, além dos nossos amores mais amados?
Pensemos nisso e nos empenhemos ofertando algo a alguém solitário, carente, necessitado, em homenagem ao Amor ainda não amado pelos que O pretendemos seguir: Jesus.
Redação do Momento Espírita, com base em conto de Jennifer Haupt, de Seleções Reader's Digest, de dezembro de 2010.
Em 21.12.2011.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

UM CONVIDADO ESPECIAL

Jesus veio pregar a paz e plantar a semente do amor no coração das pessoas. Sua mensagem era direcionada para todos aqueles que estivessem prontos a absorvê-la. Homens, mulheres, velhos, moços, ignorantes e doutores.
As pessoas buscavam nEle o consolo para as dores da alma e a cura para as feridas do corpo.
Suas palavras possuíam um poderoso magnetismo e tinham um poder balsamizante.
Nele havia inexplicável magia que comunicava paz, e, à Sua volta, ondas de júbilos explodiam na multidão, mesmo quando nada dizia.
Os Seus silêncios, nas pausas naturais das palestras que proferia, revestiam-se de poderosa emanação de segurança interior, que igualmente impregnava os que O seguiam.
Suas palavras caíam como gotas Divinas sobre os corações, penetrando-os.
Em um de Seus diálogos com os habitantes da região, envolvido pela ternura que Lhe era natural, deixou a seguinte mensagem:
Agora estou ao vosso lado. Logo mais, estarei com meu Pai. Nunca, porém, me apartarei de vós nem vos deixarei.
Sois a terra generosa e eu sou a semente da vida.
Se não morre o grão, não se enriquece a mesa de pão. Sem o solo a semente não sobrevive porque não se renova nem se multiplica e sem o grão a terra crestada é morta...
Sois a minha paixão, a minha longa dor, o amor da minha vida. Eu sou a vossa esperança, o alento da vossa felicidade. Sem mim caminhareis em inquietação crescente. Sem vós sofrerei soledade.
Vinde, novamente a mim, e deixai-me demorar em vós.
*  *  *
Jesus nos deixou a mensagem Divina que revela a beleza da vida espiritual.
Ensinou-nos a importância de amar a Deus e ao próximo, e dentre tantos outros ensinamentos, mostrou-nos o nobre papel que representa a prática da caridade em nossas vidas e a necessidade de perdoarmos para sermos felizes.
No Natal, quando comemoramos o aniversário desse Divino Amigo, deixemos renascer em nós a Sua mensagem.
É época de reencontros. Costumamos preparar os lares para receber amigos e familiares. Lembremo-nos de preparar também nossos corações para a prática do amor fraterno ensinado por Jesus.
E não nos esqueçamos jamais de convidar para a festa Aquele que é o motivo da comemoração.
Deixemos que Jesus entre em nossas casas neste Natal e permaneça vivo dentro de nós.
Sintamos a Sua presença a iluminar o ambiente e o Seu abraço a nos envolver.
É tempo de reviver a mensagem de amor, perdão e solidariedade que nos foi trazida há mais de dois mil anos.
Meditemos sobre o verdadeiro sentido do Natal.
Estejamos certos de que, nessa época, a luz do Cristo se faz mais intensa e nos estimula a agir com mais sensibilidade.
Que este Natal marque o nosso despertar para o verdadeiro amor ensinado por Jesus e que possamos manter a Sua mensagem viva por todos os dias.

Redação do Momento Espírita, com base no cap 17 do livro Luz do mundo, pelo Espírito
Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal
Em 17.12.2011.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A VIDA É CURTA


Um simples adesivo, fixado num vidro de carro, revela uma filosofia de vida muito perigosa.
Diz assim: A vida é curta. Quebre algumas regras.
Precisamos analisar esta cultura do Aproveite a vida, pois ela é curta, com bastante cuidado.
Percebemos que esse tipo de entendimento circula pelo mundo fazendo muitos adeptos que, por vezes, caem em armadilhas terríveis, sem perceber.
Parece haver em muitas pessoas uma aversão a regras, a leis, mesmo quando essas servem apenas para regular a vida em sociedade. Por isso, tão necessárias.
É a repulsa à responsabilidade que ainda encontra forças em tantas mentes que teimam em não crescer.
Quebrar regras simplesmente por diversão ou por achar que a vida está muito certinha - como se fala - é atitude infantil, imatura e perigosa.
Basta, por exemplo, uma única vez, extrapolar na velocidade na condução de um automóvel para se comprometer uma vida toda.
Uma brincadeira, um simples pega, pelas vias de uma cidade, para se colocar em risco um grande número de vidas, inclusive a própria.
Assim, não é um tipo de regra que pode ser quebrada de quando em vez.
Por que quebrar regras para se aproveitar a vida? Quem disse que para se curtir cada momento da existência com alegria, precisamos infringir leis?
Aproveitar a vida não significa fazer o que se quer, quando e onde se queira. Esta é a visão materialista, pobre e imediatista do existir.
Aproveitar a vida consiste em fazer o que se deve fazer, determinado pela consciência do ser espiritual, que sabe que está no mundo por uma razão muito especial.
O ser maduro, consciente, encontra no caminho do bem, da família, do amor, sua curtição, sem precisar sair por aí quebrando regras e infringindo leis.
*   *   *
A vida é curta ou longa. A escolha está em quem vive.
Ela é curta para os que desperdiçam tempo na ociosidade. Longa para os que se dedicam a uma causa nobre.
A vida é curta para os que acompanham os filhos crescerem de longe. Longa para os que aproveitam cada instante, cada beijo de bom dia, cada beijo de boa noite.
A vida é curta para os que acham que os vícios não fazem mal. Longa para os que desenvolvem hábitos sadios para seus dias.
A vida é curta para os que acham que a vida é uma só. Longa para os que já descobriram que o Espírito é imortal, já existia antes desta vida e continuará existindo depois.
A vida é curta para quem não perdoa. A mágoa mata mais cedo. É longa para os que buscam a reconciliação, evitando a vingança destruidora.
A vida é curta para quem não sorri. A depressão mata mais cedo. É longa para quem cultiva o bom humor perante as situações difíceis da existência.
A vida é curta para os vilões. Longa para os heróis.
A vida pode ser curta ou longa. Cabe a você escolher.

 Redação do Momento Espírita.
Em 07.12.2011.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PRA SER FELIZ


Acorde todas as manhãs com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz.
Seja seu próprio motor de arranque.
O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice. Você nasceu para ser feliz!
Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança!
Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente.
Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional. Além disso, ajuda você a manter a dignidade.
Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente, seja especial.
Quando nos deixamos vencer, não há surpresas, nem alegrias...
Conscientize-se de que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas ser e doar-se.
Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace. Deixe-se envolver pelo afeto.
A felicidade é como um perfume. Você o passa nos outros e o cheiro fica um pouco em suas mãos.
E quando você se deixa envolver por essa fragrância especial, ao abraçar alguém deixa um pouco do seu cheiro, pois esse perfume é contagiante.
O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz efeitos colaterais maravilhosos.
Não só cria um halo de conforto para os que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas.
O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!
A felicidade está ao alcance de todos, mas somente as pessoas especiais a têm alcançado. E sabe por quê?
Porque as pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de dividir suas vidas com os outros.
Elas são honestas nas atitudes, são sinceras e compassivas, e estão certas de que o amor é parte de tudo.
As pessoas especiais praticam a arte de se doar aos outros, e de ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos.
As pessoas especiais não temem dividir seus conhecimentos, compartilhar seus sonhos, suas alegrias.
Elas não têm medo de ser vulneráveis. Acreditam que são únicas e têm prazer em ser quem são.
As pessoas especiais são aquelas que se permitem a ventura de estar próximas dos outros e importar-se com a felicidade alheia.
Elas sabem que o amor é o que faz a diferença na vida.
As pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida bela.
E você, também é uma dessas pessoas especiais? 
*  *  *
Todas as pessoas são especiais.
Todas foram especialmente geradas pelo amor do Criador do Universo, que enfeita o céu com as estrelas e coloca na intimidade de cada ser uma centelha de luz.
Compete a cada pessoa fazer brilhar sua própria luz, conforme o convite de Jesus.
Se você ainda tem alguma dúvida sobre que atitudes tomar para ser feliz, anote estas ligeiras dicas e as realize.
Em breve verá que novos horizontes se abrirão mostrando uma realidade diferente: a realidade das pessoas felizes.
 
Redação do Momento Espírita, com base em textos de autoria ignorada.
Disponível no CD Momento Espírita, Coletânea v. 8/9 e no livro Momento Espírita, v. 3, ed. Fep.
Em 13.06.2011.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Homem e a Muher


São iguais perante Deus o homem e a mulher e têm os mesmos direitos?
Esta pergunta foi feita, no século XIX, por Allan Kardec aos Espíritos Superiores, e a resposta deles foi uma contrapergunta:
Não outorgou Deus a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir?
Os Benfeitores lançaram, em pleno século XIX, um desafio para a sociedade da época, que tinha no homem um ser superior à mulher, a quem esta devia obediência e respeito.
É incontestável que homens e mulheres têm os mesmos direitos, com variações apenas quanto às funções que cabem a cada um junto à sociedade.
Sobre essa questão, Kardec perguntou aos Espíritos:
As funções a que a mulher é destinada pela Natureza terão importância tão grande quanto as deferidas ao homem?
Eis a resposta:
Sim, maior até. É ela quem lhe dá as primeiras noções de vida.
Nessa afirmativa dos Benfeitores, fica claro que a maternidade é uma das funções que cabe à mulher, bem como as primeiras noções de educação.
Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, escreveu uma belíssima página sobre o homem e a mulher, que vai aqui reproduzida:
O homem é a mais elevada das criaturas. A mulher é o mais sublime dos ideais.
Deus fez para o homem um trono; para a mulher, um altar. O trono exalta; o altar santifica.
O homem é o cérebro; a mulher o coração. O cérebro produz luz; o coração, o amor. A luz fecunda; o amor ressuscita.
O homem é o gênio; a mulher o anjo. O gênio é imensurável; o anjo indefinível.
A aspiração do homem é a suprema glória; a aspiração da mulher, a virtude extrema. A glória traduz grandeza; a virtude traduz divindade.
O homem tem supremacia; a mulher, a preferência. A supremacia representa a força; a preferência o direito.
O homem é forte pela razão; a mulher é invencível pela lágrima. A razão convence; a lágrima comove.
O homem é capaz de todos os heroísmos; a mulher, de todos os martírios. O heroísmo enobrece; o martírio sublima.
O homem é o código; a mulher, o Evangelho. O código corrige, o Evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher um sacrário. Ante o templo, nos descobrimos; ante o sacrário, ajoelhamo-nos.
O homem pensa; a mulher sonha. Pensar é ter cérebro; sonhar é ter na fronte uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher, um lago. O oceano tem a pérola que o embeleza, o lago tem a poesia que o deslumbra.
O homem é a águia que voa; a mulher, o rouxinol que canta. Voar é dominar o espaço; cantar é conquistar a alma.
O homem tem um farol: a consciência; a mulher tem uma estrela: a esperança. O farol guia, a esperança salva.
Enfim, o homem está colocado onde termina a Terra; a mulher, onde começa o Céu.
*   *   *
O homem é, assim como o pássaro, muitas vezes obrigado a enfrentar a tempestade, fora do ninho, para que o ninho desfrute alegria e abastança.
A mulher é o anjo desse mesmo ninho em que o homem procura paz e refazimento.

 Redação do Momento Espírita com base nos itens 817 e 821 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb e em poesia de Victor Hugo, extraída do v. 5 da Coleção Antologia do pensamento mundial, ed. Logos e do verbete Homem, do livro Dicionário da alma, de Autores diversos, psicografado por Francisco Cândido Xavier, ed. Feb.
Disponível no livro Momento Espírita, v. 1 e no CD Momento Espírita, v. 4, ed. Fep.
Em 29.03.2010.