ATIVIDADES do CENTRO

Na segunda feira a partir das 19:30, tem o Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita, para os estudantes que já concluiram o ESDE.

Na terça tem atedimento fraterno das 15hs as 18hs.

Ás quartas-feiras tem o ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita - das 19hs as 21hs.

Ás quintas - Palestra ao público - das 19:30 as 20:30

Aos Sábados - Evangelização Infantil a partir das 15:30hs.

E todo primeiro sábado de cada mês tem Bazar.





sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2012 COM MAIS AMOR NO MUNDO

       Chegou ao fim mais um ano. É mais um ciclo da nossa vida e também da evolução do Planeta. É chegado o momento de fazermos uma avaliação de como nos comportamos no ano que passou. Será que conseguimos ser melhores que no ano anterior? O que nos fizemos de bom pelo nosso próximo? Como nos tornamos pessoas melhores em 2012?
         Na última quinta feira, assistir uma video palestra do Médium Divaldo Franco sobre a paz e o que podemos fazer para ajudar na construção dela. Percebi o quanto eu promovo guerras dentro de mim por bobagens que não valeriam um olhar sisudo. Percebi o quanto muitas vezes sou portadora de gestos violentos, palavras que ferem meus filhos, marido, irmãos e até mesmo colegas de trabalho. Percebi que não tenho como ajudar na paz do mundo, se eu não consegui ficar em paz com os que me cercam. E não é somente a paz de não discutir, ou criar caso porque meus filhos deixaram o quarto bagunçado, ou porque o marido não fez o que eu esperava que ele fizesse. Ou ainda porque um colega de trabalho fez algo que eu não gostei. É a paz interior de saber que mais importante do que a casa bem arrumada, a falta de sensibilidade do marido ou a imperfeição de meu colega, é a oportunidade de vida que Deus me dá todos os dias. Que mais importante que os problemas é que tenho saúde e posso refletir e resolvê-los. Divaldo fez uma prece, que acredito todos nós devíamos fazê-la e refletir sobre ela, porque muitas vezes passamos o ano todo querendo tantas coisas, que esquecemos do essêncial.

Obrigado, Senhor!

Muito obrigado, Senhor,
Pelo que me deste, em forma de amor,
Muito obrigado pelo que me dás,
Pelo ar, pelo pão, pela paz.

Muito obrigado, Senhor, pelos meus olhos,
Que vêem o céu, a terra e o mar,
Que acompanham a ave ligeira,
Que corre fagueira, pelo céu de anil
Que se detém na terra verde,
Salpicada de flores,
Em tonalidades mil.

Obrigado, Senhor,
Porque eu posso ver o meu amor,
Diante da minha visão.
Eu me detenho a fitar na imensidão
Os que choram na escuridão.

Oro por eles, cegos que estão,
Na certeza que na outra vida,
Depois desta vida,
Eles também enxergarão.

Muito obrigado, Senhor,
Pelos ouvidos meus,
Ouvidos que ouvem o tempo,
O pingar da chuva no telheiro,
A melodia do vento,
Dos ramos no salgueiro.

As lágrimas que vertem
Dos olhos do mundo inteiro;
Ouvidos que ouvem,
A melodia do povo,
Que desce o morro.

Da praça a cantar,
E a voz dos imortais,
Que se ouve uma vez,
E ninguém olvida nunca mais.

Pela minha felicidade de ouvir,
Deixa-me pelos surdos pedir,
Eu sei que depois desta prova
Na vida nova,
Eles também poderão ouvir.

Muito obrigado, Senhor,
Pela minha voz,
Mas também pela Sua voz.
Pela voz que ama.
Pela voz que ajuda e declama.
Pela voz que ensina,
Que alfabetiza, que ilumina.

Pela voz que canta uma canção,
Diante da minha melodia
Eu ouço na treva,
Os que choram uma fatia
Não cantam de noite,
Nem falam de dia.

Torno por eles a orar,
Porque eu tenho certeza,
Que depois desta provação,
Na outra vida poderão cantar.

Muito obrigado, Senhor,
Pelas minhas mãos,
Mãos que aram,
Mãos que trabalham,
Mãos que malham,
Mãos que agasalham.

Mãos de amor,
Mãos de ternura,
Mãos que libertam de amarguras,
Mãos de caridade,
De solidariedade,
Mãos do adeus

Que escrevem poemas de carinho,
Que trabalham a pedra e fazem estatuas
Que pintam beleza,
Copiando a natureza.

Mãos que assinam decretos,
Que fazem leis de justiça,
Que escrevem livros de libertação.

Mãos!
Que estreitam mãos,
Que limpam feridas,
Que ajudam as mães,
Que libertam vidas,

Mãos!
Que no seio agasalham,
O filho de um corpo alheio,
Sem receio.

E pelos pés, sei me levantar,
Sem reclamar,
Obrigado Senhor,
Porque eu posso andar.
Diante do meu corpo perfeito,
Eu me ponho a louvar.

Porque, respondo eu na terra,
Os que são infelizes,
Aleijados, marcados,
Amputados, deformados, desolados;

E eu me posso movimentar.
Tem deles compaixão, eu sei,
Que depois dessa expiação,
Eles também bailarão.

Muito obrigado Senhor,
Pelo meu lar,
É tão maravilhoso Senhor, ter um lar,
Ter em casa alguém a nos amar.

Pode ser uma mansão,
Uma tapera,
Uma favela,
Um bangalô
Uma casa de amor.

Um ninho,
Uma casa no caminho,
Ou seja lá o que for,
Mas que haja amor.

Amor de mãe,
Amor de pai,
De esposa, de marido e de irmão,
Alguém que nos dê a mão.

A presença de um amigo,
O olhar de um cão,
Dói tanto a solidão.

Mas se eu não tiver ninguém para me amar,
Nem um teto par me agasalhar,
Uma cama para deitar,
Uma casa para morar.

Se eu nada tiver,
Nem aí me desesperarei,
Pelo contrário, bem direi,
Levantar-me-ei,
E então cantarei.

Obrigado, Senhor,
Porque creio em Ti,
Muito obrigado porque nasci,
Pelo Teu amor,
Obrigado Senhor,
Muito obrigado, Senhor!
Obrigado, Senhor! 


Mensagem proferida por Divaldo Pereira Franco
em Barretos- S.P.  05/04/1980

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